29 de agosto de 2015

Esse é o João

  
João da Silva Castro. Negro, de família pobre e vivente da periferia carioca. Muitas pessoas podem pensar que ele não tem muito futuro e que o crime pode roubar mais uma alma. Algumas estão certas, pois quando tinha 12 anos ele teve que ajudar os pais nas despesas de casa. Ele vendia bala no sinal, fazia malabarismo, pedia esmola, e as vezes quando a fome chegava e se via desesperado roubava um pão ou uma fruta. Mas será que a culpa é só de João? Um dia, saindo de casa para vender suas balas, passou por uma boca de fumo e lá mesmo foi abordado respondendo uma série de questionamentos feitos por "vendedores". João se sentia mal com isso, porque sempre ouvira que aquilo era errado e que não levava ninguém a nada. E por mais que trabalhasse os pais nunca deixavam que ele faltasse com a escola. Ele saiu de lá atordoado e foi cumprir com suas obrigações. 
Quase não vendeu, as pessoas tinha medo de ser algum assaltante mirim ou algo parecido. João ainda precisava ajudar os pais e o que ele ganhava mal dava para o arroz e o feijão. Voltando pra casa, novamente, foi abordado pela boca que ficava logo na entrada da favela. "Ei, moleque. chega mais!". A voz autoritária assustava o menino. "Olha só, sei que você tá querendo dinheiro, e nóis vamos te ajudar. você só precisa levar esse pacotinho lá pra cima e entregar ao Manuel. Viu como é simples?!" O menino sabia que dinheiro naquele momento não seria mal, e pensou que se fizesse só aquilo estaria livre e ainda ajudaria aos pais, todo mundo sairia ganhando, menos ele. Fez a primeira entrega. Tudo correu bem, ele pegou o saquinho com o pó branco que parecia até farinha e subiu o morro quase até o topo. Por mais que estivesse nervoso e com medo sabia que valeria a pena, pois voltaria com dinheiro para casa. Conseguiria comprar pelo menos a janta daquela noite.  Depois dessa entrega vieram mais e mais"trabalhos" e o menino sempre levava algum dinheiro para casa. Os pais se orgulhavam e agradeciam ao menino o máximo que podiam. João nunca dava aos pais todo  dinheiro que ganhava trabalhando como “entregador”, nome que ele mesmo dera para não se sentir tão mal. Parte da quantia ele guardava num cofrinho que ele mesmo fizera com uma garrafa pet e juntava o quanto podia para um dia comprar uma casa para seus pais longe daquele lugar onde eles tanto sofreram. Por mais que trabalhasse no crime João mantinha sua inocência em pensar que a quantia que ele ganhava era muito para os pais, mas tão pouco para os seus planos. Ele sempre achou que poderia parar a hora que quisesse. Mas estava enganado. As entregas foram mudando conforme mais policiais tomavam conta do morro e ele já tinha uma pistola, tão novo, mal sabia atirar. Por algumas influencias, os roubos que antes eram apenas por necessidades viraram trabalho, acho que nunca por diversão. Até que chegou o dia em que tudo veio à tona. Os pais se decepcionaram, João queria sair, mas não tinha mais saída. Hoje João morreu. Eu vi ele no jornal, e na rua bem na minha frente quando levou dois tiros enquanto voltava pra casa, depois de ter largado tudo para voltar a sua vida normal.  

18 de agosto de 2015

Minhas loucas teorias de conspiração sobre... Glee


Para quem não sabe (acho pouco provável que não saiba), Glee é uma série musical americana da Fox. De qualquer forma, não sabemos se é pelo grande talento dos atores ou porque Hollywood está tendo uma crise de falta de pessoal, mas uma quantidade considerável de ex-personagens do seriado estão participando (ou mesmo estrelando) outros filmes e séries muito aclamadas pelo publico que (assim como eu) é um pouco obcecado.

E, agora, vamos ao que interessa: Minhas Loucas Teorias de Conspiração.

Sebastian Smythe e Flash (Barry Allan)

Grant Guntin foi promovido de vilão gay do coral adversário (Sebastian Smythe) para Super-herói ridiculamente rápido e claramente hétero, Flash (Barry Allen). Foi exatamente isso que eu pensei ao me deparar com a nova Série da DC. Seria isso uma evolução alá Pokémon? Ou talvez uma aposta maluca sobre qual cantor interpreta um herói mais rápido?

Marley Rose e Supergirl (Kara Zor-El)

Bom, Marley Rose (Melissa Benoist) obviamente perdeu a aposta, já que apenas o piloto de Supergirl (também uma série da DC) saiu até agora. E, é aí que eu te pergunto, meu caro leitor. O que se esperar de uma ex-integrante de coral que descobrimos nascer em Krypton e ser parente do SuperMan? Não sei quanto a você, mas eu estou me baseando em boas expectativas e adoraria ter todas elas atendidas pela Srta. Rose.

Rachel Barry e Hester

Outra série em que estou colocando muitas expectativas (Isso é perigoso, eles disseram...) é Scream Queens que, além de ter o mesmo diretor de Glee e American Horror Story, ainda conta com uma infinidade de celebridades como: Emma Roberts, Ariana Grande e, é claro, a ex capitã do New Directions, Rachel Berry (Lea Michele). Nós sempre soubemos (de tanto que ela falou e falou e falou...) que a Srta. Berry nasceu para brilhar. Agora, brilhar em uma Comédia de Terror? Essa aí é nova.

Mike Chang e Magnus Bane

E, por falar em "novas", como será que anda nosso asiático/dançarino Gleek preferido? Mike Chang, foi confirmado em Shadowhunters. De estudante "Mckiliano" nota 10 para Magnus Bane, o Alto Feiticeiro do Broklin? Temos outro Pokémon a vista?

Só nos resta esperar para descobrir…



23 de julho de 2015

Aquele amor...

Aquele amor que já não está cá. Aquele amor que faz falta. Aquele amor que se foi. Aquele amor que faz falta. Aquele amor...
Fazes-me tanta falta. Faz 3 anos no dia 31 que partiste e parece que foi ontem. Foste embora e levaste parte do meu coração. Nem me pude despedir. Todos diziam que estavas bem. Eu esperava que melhora-se. Que passasse as férias comigo como prometeste. Partiste sem mais. Preciso cada vez mais de ti. Quero-te aqui. Falo contigo e não respondesse. Só tenho uma coisa tua. Dói como facas. Corta a alma. Só te peço que Voltes. Um último abraço.


Aquele amor és tu!


23 de junho de 2015

Bloqueio criativo... Tem cura??

Olá, desocupados de plantão.

Vocês já sentiram aquele tremendo bloqueio que parece ter trancado toda a sua inspiração em um cofre e jogado no Atlântico? Ou aquela maldita falta de criatividade que te faz pensar que seu "lado direito do cérebro" foi, muito provavelmente, dar uma volta na outra ponta do planeta? É com essa falta de criatividade que eu estou escrevendo (Mas fiquem calmos, minha irmã me ajudou. Então, não ficou tão ruim ^.^)


Como funciona? 
Eu realmente não sei. Quer dizer, você simplesmente acorda num dia e, de repente, percebe que está com essa coisa que sequestra sua imaginação. Estou errada?

Quais são os sintomas?
Algo como ter uma ideia e não conseguir desenvolve-la. Lógico que também há aqueles (como eu aqui) que não conseguem nem ao menos ter essa tal "ideia". (Não sei porque coloquei "aspas").

Como se cura?
Ainda não conheço uma pilula magica que me cure. Mas sempre há algo ou alguém que possa te ajudar. Como um objeto de formato duvidoso ou reflexões aleatórias.

Minha humilde conclusão:
Não há, exatamente, uma cura porque não é uma doença. É apenas uma inconveniência que alguns dão o azar de ter nos dias mais inoportunos. Então, o meu grande segredo é simples: apenas deixe de pensar tanto nos assuntos ou se cobrar demais a respeito de algo que deve (ou deveria) ser divertido. Até porque sua criatividade não foi sequestrada ela, apenas, tirou um tempinho de férias. (Tá, isso não foi muito tranquilizador.)

Até a próxima ;)




22 de junho de 2015

A minha ausência

Olá, meus amores.

Peço desculpa pela minha ausência, tive uns problemas amorosos e fiquei sem cabeça para nada.
Sim, mulheres que estão a ler, todas passamos por isso. O fim. A duração pode ser curta ou longa, custa sempre. Muito gelados, muitas gomas, muitas pizzas.
Ainda gostamos deles, mas não é o certo para nós. Não queremos pensar em mais nada, nem na razão. Ele não nos merece, não devemos pensar nele.
E o blog? A sorte é que no nosso pessoal tínhamos algumas coisas já agendada. Há uns comentários para responder que nos deixam felizes, mas dele nem uma visita. Nem um "que belo post.". Penso que ele nunca veio ao meu blog, que nunca viu o meu bebê.
Divulga-se e tal, mas não estamos para escrever. Leitores, somos humanos. Amo bloggar, mas isso não bloqueia os meus sentimentos. É pena, muita pena. Ele não nos desilude. Vai passar aos poucos, mas não vos abandono. ;)

PS: Uma menina linda mudou o meu blog: www.devaneiosdemissl--8.com



Beijinhos,

13 de junho de 2015

O que me faz feliz no facto de ser uma aspirante a blogueira

Olá, meus anjos!
Hoje venho partilhar com vocês o que me faz feliz neste mundo tão especial.


O que me faz feliz é a descoberta e sentir-me bem aqui. Quase não me lembro de quem eu era antes do blog. Eu tatuei o logótipo do meu blog. Sinto mesmo parte da minha vida.
O facto de poder escrever livremente o que penso é fantástico! Uma liberdade pura.
Só lê quem quer, só escreve quem pode.
Entrar em projecto com outras pessoas, interagir com elas, é das partes melhores. A blogosfera é óptimo e super positiva. Onde sou mais eu, onde sou mais feliz.
Quero muito um dia poder dizer que sou uma blogueira de verdade. Até lá espera-me muito trabalho, amor e dedicação.



Beijinhos

8 de junho de 2015

Apresentação de Portugal

Olá meus anjinhos,



Daqui fala Miss L em directo de Portugal continental, mais precisamente do Porto. O meu blog é Devaneios de Miss L. Aqui está um calorão nesta Primavera que não se aguenta, mas tentarei aguentar o friozinho do nosso Brasil duas vezes por semana. Virei aqui quando o tempo estiver mais ou menos aceitável, para mim 20°Z é óptimo, mais ou menos incomoda um pouco. Falarei dos mais diversos temas e tentarei dar uma sequinha pequenina. Espero ter uma boa relação com todos vocês.

Um enorme beijinho super doce.